A Câmara retorna do recesso parlamentar, na próxima semana, com uma pauta delicada: a votação, em plenário, da cassação do mandato do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A avaliação é que o voto aberto complica, de uma vez por todas, a situação do ex-presidente da Câmara, que responde a uma dezena de processos no Supremo Tribunal Federal.
“Não vai existir voto escondido. Envergonhado. Será aberto e não vai haver distinção de votos de Cardeais ou do Baixo Clero”, garante o experiente deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
Na Câmara, o processo é porque Cunha mentiu sobre a existência de conta secreta na Suíça, o que foi devidamente comprovado pelo Ministério Público Federal. Com ascensão no Baixo Clero, Cunha conseguiu adiar o processo no Conselho de Ética por quase dez meses. Chegou a hora da verdade. “Ele será excluído da vida política e publica pela maioria esmagadora da Câmara”, sentencia Jarbas.
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