Presos em Curitiba há cinco meses, o ex-marqueteiro do PT João Santana e sua mulher, a empresária Mônica Moura, assinaram o documento que dá início ao processo formal de colaboração premiada. Mônica chegou a tentar o acordo individual em abril, mas os termos não foram aceitos pelos procuradores.
O acordo com o casal é considerado "a delação do fim do mundo", em razão das fortes ligações de João Santana com os ex-presidente Lula e Dilma Rousseff, cujas campanhas eleitorais comandou. O marqueteiro é fiel depositario de segredos que podem levá-los inclusive à condição de réus em processos penais.
O acordo ainda está em fase de negociação, por isso, eles não prestaram qualquer depoimento. O casal está preso na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Antes, ele estava no Complexo Médico Penal, também em Curitiba, e ela em um presídio feminino. Por pedido dos advogados, e com anuência do Ministério Público, foram transferidos.
Barusco e sua mulher respondem por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por recebimento de U$ 4,5 milhões do representante no Brasil do estaleiro Keppel Fels e fornecedor da Petrobras, o engenheiro Zwi Skornick. Esse dinheiro seria contribuição para ajudar a financiar a campanha pela reeleição da presidente afastada, Dilma Rousseff. Diário do Poder
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