segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Novo delator cita propinas à cúpula do PMDB


O Globo
Felipe Rocha Parente é mais um delator na Operação Lava-Jato. O "homem da mala do PMDB", responsável pela entrega de dinheiro em espécie de propinas da Transpetro, subsidiária da Petrobras, em depoimentos, citou nomes, lugares e circunstâncias da entrega de dinheiro aos caciques do partido do Senado.
Segundo reportagem da revista "Veja", feita com base em despacho sigiloso do ministro Teori Zavascki, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teria recebido entre 2004 e 2014 R$ 32 milhões em propinas da Transpetro, dos quais recebeu R$ 8 milhões em depósitos feitos para a sigla e o restante entregue em dinheiro vivo. A revista afirma que, inicialmente, Renan Calheiros recebeu percentual de contratos firmados pela Transpetro, como ocorria na Petrobras. Depois, optou pelo valor fixo de R$ 300 mil mensais.
A delação de Parente teria pontos coincidentes com depoimentos de outro delator, Sérgio Machado, que foi presidente da Transpetro e foi indicado para o posto por Calheiros. Machado presidiu a empresa de 2003 a 2015 e também fez acordo de delação premiada.

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