Folha de S. Paulo - Mônica Bergamo
Uma pesquisa sobre a possibilidade de permanência de Michel Temer no cargo surpreendeu lideranças de partidos que ainda estão na base do governo. Ela mostra que parte do "andar de cima", apesar de rejeitar o presidente, prefere que ele fique no cargo. Entre os que ganham mais de dez salários mínimos, o percentual chega a 30%.
Quando se considera o total dos entrevistados, de todas as classes sociais, a taxa cai para 17%. Ainda que seja absolvido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Temer continuará a enfrentar o "fator Rodrigo Janot" para ficar no cargo. Entre parlamentares da situação e da oposição há a convicção de que o procurador-geral da República não largará do pé do presidente até que
passe o comando da PGR (Procuradoria-Geral da República) para um sucessor, em setembro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário