Do Painel - Folha de S.Paulo
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi aconselhado a diminuir a intensidade do apoio à agenda econômica e à pauta reformista do governo, ao menos enquanto o fantasma da nova denúncia pairar sobre a cabeça de Michel Temer. Para aliados, neste momento, o figurino de defensor de propostas liberais deve sair de cena para dar lugar ao de um personagem isento. Principal beneficiário de eventual queda do peemedebista, Maia avisou que ficará “mais quieto do que nunca”.
Aliados de Michel Temer identificam no assédio a Antonio Imbassahy uma tentativa de reacender a polêmica sobre a saída do PSDB do governo. Na cúpula do PMDB, a ordem é minar o fogo amigo. Nova crise no ninho tucano, explicam, fragilizaria o Planalto.
Na primeira denúncia, 21 deputados tucanos votaram pelo afastamento de Temer e 22 apoiaram o presidente. A ala pró-governo diz que, hoje, ao menos 25 parlamentares estariam com o peemedebista.
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