O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), fez, hoje, um discurso em tom de despedida durante evento com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.
Ele deixará o governo para disputar as eleições deste ano. Mendonça está entre nove ministros que já tinham comunicado a intenção de concorrer em outubro. Nos bastidores, outros ministros já sinalizaram a possibilidade de deixarem os cargos, mas ainda não anunciaram isso publicamente.
Por lei, ministros que quiserem se candidatar em outubro precisam deixar os cargos seis meses antes do pleito, prazo que neste ano termina em 7 de abril. Depois do evento, ele confirmou que deixará a pasta no dia 5 de abril.
Mendonça disse que o período à frente do ministério foi “instigante” e o mais “desafiador” entre as funções públicas que ocupou.
“Talvez seja o último discurso meu aqui no Palácio do Planalto, levo aí quase 23 meses como ministro da Educação. Foi por certo o período mais instigante, desafiador entre as várias funções públicas que ocupei”, afirmou.
Ele disse que o trabalho foi “apaixonante” e quem trabalha com educação “dificilmente não se apaixona” pela área.
Mendonça Filho afirmou ainda ter consciência “de que não dá para mudar a realidade em dois anos”, mas que tem “convicção” de que plantou “boas sementes”.
Questionado se achava que o ministério deveria continuar sob o comando do seu partido, o DEM, Mendonça disse que o que considerava mais importante era que as políticas do ministério tivessem continuidade. Ele disse não fazer "essa leitura de partidária" da pasta. "O partido é o que menos importa", afirmou.
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