sexta-feira, 16 de março de 2018

Deputados realizam ato em homenagem a Marielle


Deputados fizeram, hoje, um ato na Câmara dos Deputados em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL / RJ), assassinada na noite anterior, no Rio de Janeiro. Os parlamentares caminharam em direção ao Plenário da Câmara, onde houve uma sessão solene.
Marielle foi atingida por pelo menos quatro tiros dentro do carro em que estava depois de sair de um evento no centro do Rio. O motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Como os criminosos não levaram nada, a Polícia Civil do Rio trabalha com a suspeita de execução.
Ato
Segurando girassóis, parlamentares do PSOL, do PT , do PSB, do PCdoB, da Rede e do DEM acompanharam a sessão solene no plenário, comandada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Uma grande faixa preta com os dizeres "Marielle, presente! Anderson, presente! Transformar luto em luta!" foi estendida.
A primeira a discursar foi a deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP). Ela disse que "todos se sentiram morrendo um pouco no dia de ontem", mas que a voz de Marielle não irá se calar e que a luta dela por direitos humanos terá continuidade.
"Não vão conseguir calar a voz da Marielle, que vai se reproduzir aos milhares e aos milhões, junto com a voz de outras vítimas", afirmou.
Da tribuna, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) também lamentou o assassinato da vereadora e cobrou de Maia a votação de um projeto de lei para coibir o abuso de autoridade.
Seguinte a falar, o líder do PSB, deputado Júlio Delgado (MG), exigiu uma apuração rápida do crime. "A quem interessa essa execução? Vamos exigir e ficaremos de vigília para que a apuração desse caso aconteça o mais rapidamente possível", afirmou.
A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) disse que o plenário lotado da Câmara na sessão solene era "a expressão da indignação do povo brasileiro".
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entregou a Rodrigo Maia um pedido de criação de uma comissão externa da Câmara para acompanhar as investigações do assassinato. "As ideias são à prova de bala", discursou.
A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) também defendeu que a Câmara acompanhe o desdobramento das investigações. "Que essa Casa se envolva, sim, em uma comissão externa", disse.
Ativistas que assistiam à sessão solene gritaram palavras de ordem pelo fim da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro e da Polícia Militar.

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