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O ex-governador Gustavo Krause (DEM) comparou a briga interna do PT – pela definição da candidatura do partido à Prefeitura do Recife – a um ato de “sexo explícito”. Ele se referiu, especificamente, a declarações feitas pelo prefeito João da Costa (PT), de que as tentativas de minar sua reeleição, dentro do próprio PT, teriam um único objetivo: administrar o orçamento municipal de R$ 5 bilhões, previsto para 2013.
“Estão perdendo tempo com uma discussão menor. O que tá sendo discutido no PT é um orçamento de R$ 5 bilhões. Isso é sexo explícito! É muito complicado reduzir a luta política a isso. A questão orçamentária é algo que só se examina quando está na gestão”, criticou Krause, em entrevista à Rádio JC/CBN. O democrata também condenou o que chamou de “micromania” das discussões travadas pelos petistas, baseadas, segundo ele, em “pessoas” e não em “ideias”.
Em sua avaliação, uma das vantagens das oposições é de que três dos quatro pré-candidatos já tiveram sua capacidade de gestão “comprovada” porque já ocuparam cargos executivos. Mendonça Filho (DEM) como vice-governador, Raul Henry (PMDB) como vice-prefeito e secretário estadual de Educação e Raul Jungmann (PPS) como ministro do Desenvolvimento Agrário.
“Só não quero falar de Daniel Coelho (PSDB) porque ainda não o conheço como gestor”, resumiu. Ele também voltou a admitir a possibilidade de concorrer a uma vaga na Câmara do Recife, caso sua filha, Priscila Krause (DEM), componha a chapa majoritária nas oposições. “Já disse internamente que posso cumprir uma missão partidária”, reiterou.
O ex-prefeito Roberto Magalhães (DEM) também participou da entrevista e defendeu o lançamento de uma candidatura única nas oposições. Questionado sobre o nome que deveria representar o grupo, ele se negou a revelar sua preferência. “Não vou responder porque não quero privilegiar ninguém e são todos meus amigos. Mas sou favorável a apenas uma candidatura”, disse.
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