Carlos Chagas
Mais importante do que a educada mas firme declaração de guerra à presidente Dilma, feita pelos presidentes da Câmara e do Senado, é saber quem induziu a chefe do governo a adotar por decreto executivo o tal Sistema Nacional de Participação Social. Porque tratou-se, mais do que de uma violência, de uma profunda agressão à democracia que o Congresso acaba de repudiar pelos seus dirigentes maiores. Pressionada, Dilma deu sinais de revogar a aberração, substituindo-a por um projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo, coisa que poderá acontecer nas próximas horas.
Mesmo assim, fica a indagação: quem fez a cabeça da presidente para criar instrumentos de participação direta da sociedade em praticamente todas as decisões nacionais, através de consultas a conselhos, comissões, ouvidorias, audiências e demais mecanismos a cargo da sociedade civil e das redes sociais equivale a substituir a democracia pela ditadura?.
Mais importante do que a educada mas firme declaração de guerra à presidente Dilma, feita pelos presidentes da Câmara e do Senado, é saber quem induziu a chefe do governo a adotar por decreto executivo o tal Sistema Nacional de Participação Social. Porque tratou-se, mais do que de uma violência, de uma profunda agressão à democracia que o Congresso acaba de repudiar pelos seus dirigentes maiores. Pressionada, Dilma deu sinais de revogar a aberração, substituindo-a por um projeto de lei a ser encaminhado ao Legislativo, coisa que poderá acontecer nas próximas horas.
Mesmo assim, fica a indagação: quem fez a cabeça da presidente para criar instrumentos de participação direta da sociedade em praticamente todas as decisões nacionais, através de consultas a conselhos, comissões, ouvidorias, audiências e demais mecanismos a cargo da sociedade civil e das redes sociais equivale a substituir a democracia pela ditadura?.
A inspiração terá vindo de cima. De quem? Claro que do Lula, mesmo se algum companheiro burocrata lhe tiver vendido a ideia.
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