O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou, em delação premiada, que “reuniu-se pessoalmente com Roseana em 2010 para tratar de propina”, em referência à ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (PMDB). As delações de Costa e do doleiro Alberto Youssef motivaram a abertura de inquéritos contra 49 políticos no Supremo Tribunal Federal por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção na estatal.
Segundo Costa, o senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA) foi quem pediu R$ 2 milhões para a campanha de Roseana ao governo maranhense em 2010. O valor, relatou, foi pago em espécie via Youssef. Roseana e Lobão serão investigados no Supremo Tribunal Federal. Costa disse que o valor saiu da cota do PMDB na área de Abastecimento da estatal.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende Roseana e Lobão, afirmou que o senador nunca pediu propina a Costa e todos os encontros do ex-diretor da Petrobras com Roseana foram “institucionais”. “Roseana vai se colocar à disposição do Supremo. Ela está perplexa.”
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