Deputados Federais recusaram na noite
passada o projeto que mudaria o sistema que elege deputados de
proporcional para majoritário.
O
Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira o principal
ponto da reforma política (PEC 182/07) proposto pelo deputado Rodrigo
Maia (DEM-RJ): o chamado “distritão”, modelo em que os deputados e
vereadores seriam eleitos apenas de acordo com a quantidade de votos
recebidos, no sistema majoritário. A proposta foi rejeitada por 267
votos a 210 e 5 abstenções.
Se o
projeto fosse aprovado, somente os deputados que realmente alcançassem
maior número de votos é que seriam eleitos, fato que aproximaria mais o
eleitorado de seu representante, já que apenas aqueles que realmente
fossem escolhidos pelo povo é que seguiriam para a Câmara. Mas, isso
faria com que muitos dos atuais deputados não se reelegessem nas
próximas eleições, pois com o sistema atual, um candidato que consegue
grande número de votos consegue eleger até mesmo 4 ou 5 outros
candidatos de sua coligação, mesmo estes terem tido números irrisórios
de votos.
Celso Russomanno, por
exemplo, sozinho, levou outros 4 candidatos de sua sigla para o
congresso, por ter uma quantidade muito grande de votos, ou seja, os
eleitores de Russomanno não só o elegeram, como elegeram outros 4 junto
com ele.
Isso acontece
porque no atual sistema (proporcional) o número de cadeiras que cada
partido ganha por Estado depende do número total de votos da coligação
em que ele participa.
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