Temer, por ora, adotará postura de “recolhimento total”. Além de evitar ligação com a decisão do correligionário, o vice vai esperar para ver como o setor privado e o mercado financeiro amanhecerão.
Quatorze minutos antes do anúncio, um importante auxiliar palaciano dizia que o governo não acreditava na possibilidade de o impeachment ser deflagrado.
O Planalto deve apresentar um recurso ao plenário da Câmara contra a decisão de Cunha. Como este deve rejeitá-lo, o governo, então, recorrerá ao Supremo. Tentará, ainda, matar o processo na comissão especial. “Se for adiante, o risco é muito alto”, avalia o Executivo.
Mesmo sem apoiar 100% o governo Dilma, movimentos sociais chamaram reunião de emergência nesta quinta-feira. Dizem que a “chantagem” feita por Cunha os levará às ruas. (Folha de S.Paulo - Coluna Painel)
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