Mais um sinal de atrito entre Cármen Lúcia e o governo Temer é o fato de que Renato de Vitto, um dos integrantes do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária que renunciaram ao posto, é assessor da presidente do Supremo. A informação é deNatuza Nery, na coluna Painel da Folha de S.Paulo desta sexta-feira.
Segundo a colunista, a Lava Jato em peso torce para que Cármen Lúcia homologue a delação da Odebrecht, ao menos o que já estiver pronto para sair do forno, em 1º de fevereiro, quando o Judiciário volta a dar expediente. Nos bastidores, prossegue Natuza --, teme-se que a operação “caia em mãos erradas” no STF. A ministra ainda não disse como escolherá o novo relator.
“Investigadores, porém, têm calafrios de pensar no sorteio de um nome apenas entre juízes da segunda turma — preferem que toda a corte seja opção.”
Há um movimento em Curitiba para lançar João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para a vaga de Teori Zavascki no STF. Próximo a Sergio Moro, ele integra a turma que revisa as decisões do juiz na Lava Jato.
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