Rogério França/Folha de Pernambuco
Categoria não conseguiu os reajustes salariais que pretendia. Discussão ficou para o início de 2015
Após uma nova reunião com deputados da
Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), líderes do movimento
grevista dos policiais militares e bombeiros de Pernambuco aceitaram os
termos propostos pelo Governo, que não incluem os reajustes de 30% e 50%
nos salários das categorias, apontando o fim da greve no Estado, que já
perdurava por 48h. Entretanto, ao levar a decisão, em assembleia, à
massa de profissionais que esperava desde o início da tarde desta
quinta-feira em frente ao Palácio do Campo das Princesas, uma parcela
dos policias e bombeiros não aceitaram o acordado.
Mesmo com a negação de uma parte da categoria, o líder do movimento,
Joel da Harpa, reiterou a decisão, afirmando que a greve terminou e que o
reajuste de salários seria debatido no início de 2015, já com um novo
governador em exercício e sem a limitação da lei eleitoral, que proíbe
aumentos não programados para funcionários públicos em ano de
eleição. Ainda segundo Joel da Harpa, a orientação da liderança do
movimento grevista é de que os policiais e bombeiros, até então em greve
e aquartelados, voltem ao trabalho imediatamente.
Além do aumento de aumento de 14,55% em seus salários a partir de junho -
reajuste previsto desde 2011 - os policiais militares e bombeiros
terminaram a greve garantindo alguns pontos de suas reivindicações. Eles
terão a incorporação da gratificação por risco de morte ao salário base
para profissionais ativos e inativos, a reformulação do plano de cargos
e carreiras com reunião marcada já para a próxima segunda-feira (19) e a
reestruturação do Hospital da Polícia Militar.
Folha de Pernambuco
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