A sétima fase da Operação Lava Jato, responsável por prender mais de 20 de executivos de empresas privadas que participariam de um sistema de corrupção envolvendo a Petrobras, provocou reações diversas na bancada federal pernambucana. Líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho disse ontem que o Governo Federal vem dificultando a apuração dos casos de corrupção dentro da CPMI da Petrobras, mas que foi “pego de surpresa” pelas recentes prisões.
“Mais uma vez o Governo Federal fez o que pôde para atrapalhar, mas foi pego de surpresa pala operação, que não é controlada por ele. A Polícia Federal está comprovando o que a oposição sempre disse. Se deve agora retirar esse aparelhamento político da empresa e resgatá-la desse mar de corrupção, que certamente deve existir em outros órgãos públicos”, afirmou Mendonça. O deputado disse acreditar que a CPMI da Petrobras continuaria a exercer seu trabalho normalmente até o fim do ano.
Por sua vez, o deputado federal Fernando Ferro (PT) disse que a fala do democrata representa o pensamento de parlamentares que desejam a privatização da Petrobras. “A Odebrecht, Queiroz Galvão, todas elas agiram como criminosas. Se há corrompidos também existem corruptores. Tem que ser feita uma investigação sobre as empresas privadas, caso contrário parece que só políticos que participaram disso. Agora, não há o que comemorar, pois tem gente de todos os partidos envolvidos nesse tipo de coisa. Envolve outros governos. O lado bom disto é que gente rica está indo para a prisão”, comentou.
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