Um grupo permaneceu na Paulista, enquanto outro, maior, caminhou em direção à Praça da Sé. Ambas as divisões pediram o impeachment de Dilma e a anulação do resultado das eleições de outubro.
Já um terceiro grupo, com número menor de pessoas, defendia a intervenção militar. Eles – os que aborreceram Lobão– seguiram até o Segundo Comando Militar do Sudeste. Segundo relatos ouvidos pela Folha, Lobão afirmou a participantes da manifestação que não concorda com reivindicações que fazem referência à volta do regime militar no Brasil. Lobão se queixou, no Twitter, daqueles que pregam a volta da ditadura: 'Cilada infame! Eu chego no MASP [Museu de Arte de São Paulo] e a primeira coisa que vejo é um mega caminhão com um cartaz com os dizeres 'Intervenção Militar Já'! Palhaçada!' 'Um monte de gente indo embora desapontadíssima com essa invasão de cretinos da extrema direita', acrescentou. Durante a campanha, Lobão causou polêmica ao dizer que deixaria o país caso Dilma fosse reeleita. Mas voltou atrás após a vitória da presidente. Depois que o protesto estava completamente dividido, Lobão anunciou no Twitter que iria se reencontrar com as cerca de mil pessoas–segundo contagem da PM– que foram em direção à Praça da Sé. São os manifestantes que são contrários a Dilma, mas não chegam a pregar a intervenção militar. |
sábado, 15 de novembro de 2014
Pedido de volta da ditadura racha ato anti-Dilma
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