“A posição dele ficou muito delicada”, disse nesta terça-feira (21) em Porto Alegre o ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS) sobre o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusado pelo empresário Júlio Machado de cobrar 5 milhões de dólares de propina por um contrato assinado entre a empresa dele e a Petrobras.
Simon faz coro com outro histórico do PMDB, o deputado Jarbas Vasconcelos (PE), que chamou Cunha de “ditador” e defende o afastamento dele da presidência da Casa, embora tenha sido seu eleitor.
“Ele (Cunha) é inimigo do Executivo, e inimigo ele pode ser. Agora, presidente da Câmara e inimigo do governo é uma coisa complicada. E com essas acusações, então. O ideal, nesse sentido, seria o afastamento dele”, disse o senador gaúcho.
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