Ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) favoráveis ao governo passaram a defender nos bastidores que a corte não use o verbo "reprovar" em sua decisão sobre as contas da presidente Dilma Rousseff referentes a 2014. Na visão desse grupo, a alternativa seria dizer que as contas da União são "incompatíveis" com seu balanço fiscal. Assim, o ônus de uma eventual rejeição ficaria com o Congresso. Os ministros pró-reprovação criticam a ideia, acham que isso é "dourar a pílula".
Apesar da sugestão, o placar no tribunal ainda tende à rejeição. O Palácio do Planalto jogará pesado nas próximas duas semanas para tentar reverter o quadro atual. Caso não haja sinalização de veto, o governo se compromete a não repetir as manobras contestadas pelo TCU. (Da Folha de S.Paulo - Natuza Nery)
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