terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dilma: reforma ministerial deixa Estado mais eficiente


Do UOL
A presidente Dilma Rousseff (PT) deu posse, hoje, a dez novos ministros, em cerimônia no Palácio do Planalto. Três integrantes do primeiro escalão do governo são novos no cargo, e outros sete mudaram de pasta.
"As reformas que anunciamos e que se iniciam agora terão novos desdobramentos. Por meio dessas ações, buscamos atender à exigência justa e atual por um Estado mais eficiente, mais focado e mais capacitado para garantir a parcimônia em seus gastos", disse a presidente na cerimônia.
Dilma declarou que Comissão Permanente de Reforma do Estado, anunciada por ela na sexta, será composta pelos ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Jaques Wagner (Casa Civil) e Joaquim Levy (Fazenda).
A reforma ministerial, anunciada na última sexta-feira, tem o objetivo de ampliar o apoio ao governo no Congresso para conseguir aprovar as medidas de ajuste fiscal e barrar a aprovação de um eventual processo de impeachment da presidente. Nesta semana os parlamentares devem voltar a apreciar os vetos da presidente à chamada "pauta-bomba" -- projetos de lei que aumentam os gastos do governo.
A reforma ampliou o espaço do PMDB, que foi de seis para sete pastas, contemplando a bancada do partido na Câmara com os ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia. Já o PDT ganhou o Ministério das Comunicações, apesar de ter perdido a pasta do Trabalho -que foi fundida à Previdência Social e será comandada pelo petista Miguel Rossetto.
Veja abaixo as mudanças nos ministérios:
Novos ministros
Marcelo Castro (PMDB-PI): ministro da Saúde
Celso Pansera (PMDB-RJ): ministro da Ciência e Tecnologia
André Figueiredo (PDT-CE): ministro das Comunicações
Ministros que mudaram de pasta
Jaques Wagner (PT-BA): assume a Casa Civil (ex-ministro da Defesa)
Aldo Rebelo (PC do B-SP): assume a Defesa (ex-ministro da Ciência e Tecnologia)
Aloizio Mercadante (PT-SP): assume a Educação (ex-ministro da Casa Civil)
Ricardo Berzoini (PT-SP): assume a nova Secretaria de Governo (ex-ministro das Comunicações)
Helder Barbalho (PMDB-PA): assume a Secretaria de Portos (ex-ministro da Pesca)
Nilma Lino Gomes (PT-BA): assume o novo Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (ex-ministra da Igualdade Racial)
Miguel Rossetto (PT-RS): assume o novo Ministério do Trabalho e Previdência Social (ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República)
A reforma reduziu de 39 para 31 o número de pastas com status de ministério. As pastas do Trabalho e da Previdência Social foram fundidas no Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Já as secretarias de Direitos Humanos, Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres foram unificadas no Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
Também foi criada a Secretaria de Governo, a partir da fusão da Secretaria-Geral da Presidência, Secretaria de Relações Institucionais, Gabinete de Segurança Institucional e Secretaria da Micro e Pequena Empresa.
O Ministério da Pesca foi extinto e teve suas atividades incorporadas pelo Ministério da Agricultura. E a Secretaria de Assuntos Estratégicos foi incorporada pelo Ministério do Planejamento.
No início da sessão, Dilma deu uma bronca no cerimonial do Planalto por ter errado o nome do ministério de Nilma. "As mulheres vão entender porque estou insistindo na ordem: é ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e Direitos Humanos", corrigiu Dilma.

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