terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Alckmin defende impeachment: "É da constituição"

O processo de impeachment não pode ser visto como golpe porque está previsto na legislação brasileira. Essa é a avaliação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano participou nesta terça-feira (8) de reunião de governadores com a presidente Dilma Rousseff, para tratar do combate ao zika vírus. Ele não assinou carta de 16 Estados em apoio ao mandato da presidente.
"Tenho ouvido muito dizer que é golpe. Não [é golpe]. O impeachment é previsto na constituição brasileira e a Constituição não é golpista. Não existe golpe", disse ao final do encontro. "Podem existir teses diferentes, debates, análises. Cabe à Câmara analisar. Para isso você tem o debate, o contraditório, mas não é golpe", completou.
A reunião ocorria no momento em que a oposição emplacou sua primeira vitória na tramitação do processo de impeachment ao aprovar chapa anti-Dilma para comissão que irá analisar o pedido. Segundo Alckmin, o tema não foi abordado pela presidente ou pelos ministros no encontro.
Governadores, entretanto, mencionaram o assunto –e saíram em defesa de Dilma em carta assinada por 16 chefes de governos estaduais.
"O processo de impeachment não é puramente politico. O processo é jurídico, corresponde a uma punição por um crime cometido pessoalmente e intencionalmente pelo presidente da República", disse o governador do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), um dos signatários do documento.
"Por isso é golpe: porque abstratamente [o impeachment] é possível, mas não é um vale tudo. É preciso que haja parâmetros e eles estão na Constituição", emendou. 

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