Neste domingo, dia 29 de novembro de 2015, por ser um direito meu como cidadã, gestante com 9 semanas, me dirigi ao hospital de São José do Egito, mais conhecido como Matadouro Público (O que faz todo o sentido) com cólicas e sangramento.
Chegando lá para começar, me deparo com uma sena de descaso e negligência: Uma criança de mais ou menos 6 anos, ardia em febre com suspeita de ter contraído dengue. A criança estava deitada de qualquer jeito nas cadeiras aguardando atendimento, nenhum leito foi concedido a pobrezinha que estava tão debilitada.
A tutora, como a maior parte dos cidadãos só aguardava sem nada pronunciar. Quando a pequena foi atendida com uma injeção na "bunda" saiu cambaleando e chorando e foi mandada embora. Sequer ficou um minuto em observação.
Depois de aguardar fui atendida por um médico visivelmente exausto (ISSO JÁ É MUITO BOM, CONSIDERANDO AS VEZES EM QUE ELES ESTÃO ATENDENDO ALCOOLIZADOS) que me disse que eu provavelmente teria deslocado a placenta ou estava abortando e nada podia fazer além de me passar buscopan para dores e marcar uma ultrassom - para quem sabe consegui-la na minha próxima gestação - (então fui pra casa aguardar se vivia ou morria eu e o bebê com quem sabe uma hemorragia, mas nada que seja incomum nesse "hospital").
Era um domingo, não tinha nenhum médico particular, mas e se tivesse e eu não pudesse pagar? É UM DIREITO MEU RECEBER TODOS OS TRATAMENTOS E EXAMES NECESSÁRIOS EM UM HOSPITAL.
Nessa noite, lamentavelmente perdi o meu bebê em casa. No dia seguinte fui ao médico particular (E aquelas mulheres que não podem pagar, o que fazem?) fiz o exame que mostrou que precisaria fazer uma curetagem (curetagem no meu caso é um procedimento onde se remove o restante do feto que possa ter ficado no útero) o médico da clínica me disse que no hospital estariam o anestesista e o médico que realizaria o processo e eram bons médicos. Então depois de muita insistência da minha família, com muuuuuito medo, psicologicamente abalada eu cedi e fui para o MATADOURO de São José do Egito.
Chegando lá já disseram que o meu marido não poderia me acompanhar, o que pela lei é permitido sim. (A obrigação é do hospital ter estrutura para isso) Fui para a seção da maternidade e chegando lá a enfermeira me garantiu que o anestesista estava e que eu não sentiria absolutamente nada.
Derrepente o médico chega e eu pergunto a enfermeira onde está o anestesista, ela me diz que não precisa de anestesia e que vai me dar um sedativo.
Eu já fiquei transtornada, mas me preparei para o procedimento. Queria que o meu marido ficasse comigo e eles não deixaram, pedi que a minha mãe ficasse e se negaram, então me mandaram deitar e eu perguntei onde estava a anestesia, não me deram nada e o médico cinicamente me disse que ia verificar se era possível fazer o procedimento.
Então eu disse a ele que o médico que me examinou disse que estava tudo certo e poderia ser realizado. Foi então que começou o meu tormento. Aqueles MARGINAIS (Não se pode nem por lapso serem chamados de médico e enfermeira) começaram o procedimento com instrumentos que provavelmente vem desde A.C. Onde eu deveria estar desacordada; com a maior frieza e crueldade possível, sem nenhuma higienização. Eu gritei desesperadamente, meu marido e minha mãe invadiram a sala, mandei ele parar naquele momento porque eu não era nenhuma aluada que não soubesse bem o que ele estava fazendo. E ele disse cinicamente: O anestesista não está, então...
E a enfermeira CRIMINOSA E MENTIROSA me enganou juntamente com ele me fazendo passar pelo maior trauma da minha vida!
Se eu não tivesse interrompido o procedimento, até porque eu não conseguiria suportar jamais aquela dor, ele certamente danificaria o meu útero e eu não poderia mais ser mãe.
Quero deixar aqui a minha indignação e repugnância com esse MATADOURO que se chama hospital.
Para esses dois MARGINAIS que me torturaram deixarei um doce processo e
Os meus parabéns pela incompetência dessa equipe desse local.
E que fique bem claro, NINGUÉM DESSE MATADOURO está isento NÃO, porque tudo ali é feito com DESCASO E DESRESPEITO!
VOCÊS SÃO UMA VERGONHA HOSPITAL DE SÃO JOSÉ DO EGITO!
ISSO NÃO VAI PASSAR EM BRANCO, NÃO VOU PERMITIR QUE MAIS NINGUÉM PASSE PELO QUE EU PASSEI.
VOU LUTAR ATÉ O FIM PARA QUE MENINAS CARENTES E SEM PREPARAÇÃO JAMAIS PASSEM PELO TRAUMA QUE EU PASSEI!
Danielle Ribeiro
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