Ela revelou que Guido Mantega, então ministro de Dilma, indicou a ele, em várias reuniões, executivos de empresas que deveriam ser procurados para ela receber contribuições em dinheiro, que não passaram por contas oficiais do PT e, por isso, não foram declaradas à Justiça Eleitoral.
Mônica contou ainda que pagamentos via caixa 2 ocorreram também nas campanhas presidenciais de Dilma (2010), na reeleição de Lula (2006), e nas campanhas municipais de Fernando Haddad (2012), Marta Suplicy (2008) e Gleisi Hoffmann (2008).
A mulher de João Santana, que era responsável pelas tratativas financeiras referentes ao trabalho do marido, disse ter registrado em uma agenda, que não foi apreendida pela Policia Federal, detalhes dos encontros mantidos em hotéis e restaurantes de São Paulo com interlocutores dos executivos indicados por Mantega, com o intuito de recolher as contribuições, entregues em malas de dinheiro.
Segundo Monica, a Odebrecht pagou R$ 4 milhões em dinheiro para a campanha de Dilma em 2014, não registrados nas contas oficiais de campanha. Os valores teriam sido entregues diretamente para ela e usados para pagar fornecedores na área de comunicação. Ela afirma poder indicar, também, as empresas responsáveis pelos outros R$ 6 milhões recebidos por ela e usados para o mesmo fim.
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