Gabriel Garcia
De Brasília
Principais aliados do governo Michel Temer, PSDB e DEM colocaram o presidente em exercício contra a parede: ou adota medidas de austeridade, incluindo o congelamento de reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal, ou o rompimento virá na sequência ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.
A decisão de Michel Temer de suspender o reajuste de R$ 36.723,88 para R$ 39.293,32, a partir de janeiro de 2017, ocorre em meio às ameaças tucanas. Ele teme perder apoio dos dois aliados. No jantar realizado na semana passada, os senadores José Aníbal (PSDB-SP) e Ricardo Ferraço (PSDB-ES) criticaram duramente Michel Temer.
Um dos pontos dos tucanos para continuarem na base do governo é não “admitir esses rompantes”. O partido cobra do presidente em exercício medidas mais duras de controle dos gastos públicos. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) chegou a mencionar que “medida antipopular é o desemprego”, que cresce com as incertezas que afetam o mercado financeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário