Gerson Camarotti, do G1
Considerado uma espécie de "partido âncora" da base de sustentação ao presidente Michel Temer, o PSDB quer construir uma solução política para a crise antes de anunciar o desembarque do governo. Segundo caciques tucanos ouvidos pelo Blog, a grande preocupação é manter unida a atual base governista, inclusive com o PMDB, para que o grupo possa ter força para enfrentar a sucessão de Temer numa eleição indireta.
Considerado uma espécie de "partido âncora" da base de sustentação ao presidente Michel Temer, o PSDB quer construir uma solução política para a crise antes de anunciar o desembarque do governo. Segundo caciques tucanos ouvidos pelo Blog, a grande preocupação é manter unida a atual base governista, inclusive com o PMDB, para que o grupo possa ter força para enfrentar a sucessão de Temer numa eleição indireta.
A expectativa inicial era de fazer o desembarque amanhã logo depois da decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o pedido da defesa de Temer para suspender o inquérito que corre contra ele. A defesa recuou ontem do pedido depois que a estratégia se transformou numa armadilha para Temer, já que deflagraria a debandada dos aliados, pois seria grande a possibilidade do STF definir imediatamente pelo prosseguimento do inquérito.
A estratégia tucana foi definida no fim de semana e avalizada ontem pelos demais caciques do partido. "O PSDB decidiu sair do governo. Agora, temos que avaliar o melhor momento para o desembarque. Isso porque é preciso manter a aliança em torno da escolha do futuro governo, inclusive com o PMDB. Por isso, é uma situação tão delicada. É preciso manter um canal de diálogo", explicou ao Blog um cacique tucano.
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