"A tese de aval para a compra de silêncio é uma interpretação da Procuradoria Geral da República, usada para pedir a abertura de inquérito contra Temer", afirma a Folha, revelando, afinal, quem esteve por trás da informação que dava como certo o que o áudio não confirma, ou seja, o aval do presidente à "compra do silêncio" do ex-deputado. O jornal não aponta diretamente a PGR como fonte da informação primária, que tentou incriminar o presidente.
O jornal lembra que após o exame do áudio, divulgado no dia seguinte, 18 de maio, publicou matéria afirmando que o áudio era "inconclusivo".
A publicação da matéria "Folha errou em reportagem sobre áudio de Temer" é fato histórico, ainda que o jornal tenha por hábito publicar correções de seu conteúdo quando constata equívocos. Desta vez, revelou-se algo fundamental: a Folha informa que não teve acesso ao áudio antes da publicação da matéria, tanto o colunista Lauro Jardim, de O Globo, ainda que tenha informado na ocasião, na quarta-feira 17 de maio, que havia confirmado a informação.
Após a divulgação do áudio, a própria Folha contratou um perito para analisá-lo, e este identificou ao menos 50 edições.
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