Maia, como presidente da Casa, não vota e é o primeiro na linha sucessória da Presidência. Temer e Maia tiveram momentos recentes de mal-estar. O episódio mais emblemático foi quando Temer tentou cooptar para o PMDB os deputados "descontentes" do PSB, enquanto Maia tentava fazer o mesmo. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), chamou o gesto de "desleal". Ele faz parte dos 15 que não quiseram revelar seu voto - os seis restantes se declararam indecisos. O segundo e o terceiro partido que menos revelaram votos foram PR e o PRB, ambos da base aliada. O primeiro tem 68,4% dos parlamentares "no muro" e o segundo, 60,9%.
Os líderes das principais frentes parlamentares mantiveram as posições sobre a denúncia contra Temer em segredo até a semana que antecede a votação. Anteriormente, Nilson Leitão (PSDB-MT), Alberto Fraga (DEM-DF) e Alan Rick (DEM-AC) haviam declarado ao Placar do Estado que não iam se manifestar sobre a denúncia.
Agora, os líderes da bancada ruralista e da Segurança Pública dizem estar com Temer, "mas com ressalvas". Já Rick, da bancada da Família, sinaliza apoio ao presidente.
Agência Estado
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