Propina
Última denúncia do 'quadrilhão da Lava Jato' atribui crime de associação a organização criminosa que desviou recursos da Petrobrás, junto com o PT, o PMDB do Senado e o PP
O Estado de S. Paulo - Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Breno Pires, Beatriz Bulla e Rafael Moraes Moura
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai apontar recebimento de R$ 350 milhões em propinas pelo “PMDB na Câmara”, grupo político que tinha como um dos líderes o presidente, Michel Temer, no esquema de corrupção e cartel descoberto na Petrobrás.
É a última denúncia criminal do “quadrilhão da Lava Jato” e será apresentada nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo atual PGR. São 4 acusações contra políticos do PP, do PT, do PMDB do Senado e do PMDB por crime de associação à organização criminosa.
“O grupo do PMDB da Câmara dos Deputados que integrou a organização criminosa obteve ilicitamente pelo menos R$ 350.000.000,00 à partir de propina paga por empresas”, escreve Janot, na denúncia contra o “quadrilhão do PT” feita no dia 5, que inclui os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
Entre as empresas corruptoras estão Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, OAS, UTC, Mendes Junior, Engevix e Setal, que confessaram crimes ou buscam um acordo de leniência com o Ministério Público Federal.
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