Ricardo Boechat – ISTOÉ
Raquel Dodge (foto) vai assumir a Procuradoria-Geral da República dia 18 com um ônus que jamais recaiu sobre outros ocupantes do cargo. Terá de decidir sobre as “flechadas” de Rodrigo Janot – a última delas suspendendo o acordo de delação premiada de Joesley Batista e executivos da JBS. Pode anular ou confirmar os atos, mas não ao som de apitos e chocalhos, como fazem os índios em seus costumes tribais. Os olhos do País estarão voltados para Dodge.
Enquanto isso, uma reaproximação ocorreu em Brasília nessas semanas que antecedem a entrada em vigor da reforma trabalhista. Seis anos após abandonarem o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, cinco confederações patronais estão de volta. A CNI, CNA, CNC, CNT e o Consif (sistema financeiro) se mandaram inconformadas à época com a interferência do então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, numa eleição para escolha do presidente do Codefat.
O gesto quebraria tradicional sistema de rodízio ao cargo, entre empregador e empregado. A composição ampliada trará melhores debates e decisões ao Codefat.
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