O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), participou nesta terça-feira (12) na cidade de Diamantina de uma solenidade para a entrega da medalha Juscelino Kubitschek a diversas personalidades.
O ex-presidente JK era natural de lá e completaria hoje (12) 115 anos. Pimentel aproveitou o “gancho” e, sem citar nenhuma vez o nome do ex-presidente Lula, petista como ele, lembrou que Juscelino foi chamado diversas vezes por seus adversários da UDN de “o presidente mais corrupto da história do Brasil”. Teve o mandato de senador cassado pelos militares, foi preso e exilado, mas nada se provou contra ele em matéria de improbidade.
Em seu discurso, Pimentel citou a acusação feita a JK de que teria recebido de uma empreiteira que trabalhou na construção de Brasília um apartamento no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, a título de propina.
“O prédio continua lá, mas o apartamento nunca foi de Juscelino”, disse o governador mineiro, numa referência clara ao tríplex do Guarujá que seria de propriedade do ex-presidente Lula. A acusação, inclusive, custou ao ex-presidente 9 anos e 6 meses de prisão por sentença prolatada pelo juiz Sérgio Moro.
O governador disse também que passados mais de 40 anos da morte de JK, ninguém mais de lembra dos nomes de seus algozes, enquanto o ex-presidente permanece reverenciado no coração do povo brasileiro.
Foram convidados para receber a comenda os governadores Tião Viana (Acre), Pedro Taques (Mato Grosso), Wellington Dias (Piauí), Robinson Faria (Rio Grande do Norte), Confúcio Moura (Rondônia) e Jackson Barreto (Sergipe).
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