PSDB: quanto menos ele aparecer, melhor
O ex-presidente nacional do PSDB e aposta do partido para a Presidência da República até cair na Operação Lava-Jato, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) tem adotado uma postura discreta na Câmara neste início do mandato. Acusado de receber propina de empresários, o tucano é réu no Supremo Tribunal Federal. Na quarta-feira passada, livrou-se de processo de expulsão do PSDB pelo envolvimento em escândalos de corrupção.
Embora já tenha presidido a Câmara entre 2001 e 2002, Aécio não apresentou, até agora, qualquer projeto e não pleiteou cargo na Mesa Diretora da Casa. Ele também não deverá ser indicado para a presidência de comissões, função que o PSDB pretende reservar aos mais jovens da sigla.
A atuação nas sombras é uma forma de blindar o partido de críticas pela decisão de abrigá-lo. A regra é: quanto menos ele aparecer, melhor. O partido reservou para ele a presença em apenas duas comissões temáticas, onde são votados os projetos antes de seguirem para o plenário, ainda não definidas. Numa delas será suplente. (Agência Estado)
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