Grupo, que vai resolver se parlamentares presos vão ou não tomar posse, é acusado de improbidade administrativa e abuso do poder econômico; dois foram multados pelo TCE
Lucas Altino e Luis Ernesto Magalhães - O Globo
Dos 13 deputados da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (Alerj), que vão decidir se darão posse ou não aos seis colegas que estão presos, cinco respondem a processos na Justiça e dois foram multados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). A conclusão é de um levantamento feito pelo GLOBO com base em certidões entregues à Justiça Eleitoral e em pesquisas de processos nas esferas criminal, cível e fazendária.
Entre os que integram essa lista, está André Ceciliano (PT), eleito presidente da Casa em chapa única no último sábado, depois de ocupar interinamente o posto por mais de um ano. Ao todo, Ceciliano é citado em cinco processos na Justiça Federal, envolvendo o uso de recursos repassados pela União quando ele era prefeito de Paracambi (2001-2008). Em uma das ações em que o petista é réu por improbidade, o Ministério Público chegou a pedir a indisponibilidade de bens do ex-prefeito no valor de R$ 266,8 mil.
Vogal da Mesa Diretora, Dr. Deodalto (DEM) é réu desde 2010, junto com mais quatro pessoas, em um processo criminal em que terceiros são acusados de exercício ilegal da medicina numa clínica que ele dirigia em Belford Roxo. No ano seguinte, virou réu por improbidade em um processo que se desdobrou das primeiras acusações. Outra vogal, Franciane Motta (MDB), foi condenada pelo TCE a pagar R$ 7.999,75 por aplicação irregular de recursos quando estava à frente da prefeitura de Saquarema (2004-2008). Como ela não pagou a multa, o valor foi inscrito em Dívida Ativa. Ela responde ainda a processo por improbidade no Tribunal de Justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário