segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Empresa diz que pagou propina a executivos

 
A refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, maior obra executada pela Petrobras no país
 
Da Folha de S.Paulo - Flávio Ferreira e Mário César Carvalho
 
Dois executivos da Camargo Corrêa usaram as empresas de suas mulheres para receber comissões de uma fornecedora da empreiteira, segundo o dono da companhia Sanko, que fez os repasses dos valores. Os depósitos foram descobertos na Operação Lava Jato, que investiga o esquema de desvios na Petrobras.
As empresas das esposas do vice-presidente da empreiteira, Eduardo Leite, e do diretor de Óleo e Gás, Paulo Augusto Santos da Silva, receberam R$ 1 milhão cada uma da Sanko em 2013, segundo extratos bancários obtidos nas apurações da Polícia Federal e do Ministério Público.
A Sanko é fornecedora de tubos e fez negócios com o Consórcio Nacional Camargo Corrêa (CNCC) nas obras da refinaria Abreu e Lima da Petrobras, em Pernambuco.
Detalhes sobre a transação entre a Sanko e os executivos da Camargo Corrêa foram apresentados por um dos donos da Sanko, Márcio Bonilho, ao ser interrogado pela Justiça Federal em 20 de outubro, em uma das ações penais da Operação Lava Jato. Leia aqui a reportagem na íntegra.

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