Com o placar no Conselho de Ética apertadíssimo – seriam nove votos contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e 10 votos a favor –, o deputado Paulo Azi (DEM-BA) tornou-se uma espécie de noiva da comissão. A avaliação é de Natuza Nery, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira. Com detalhes:
Se votar contra, o desempate caberia ao presidente do Conselho, José Carlos Araújo, que optaria pela abertura do processo. Mas, se Azi ficar ao lado de Cunha, o caso morreria ali mesmo, sem precisar ir a plenário.
Ligadíssimo ao prefeito ACM Neto, o deputado tende hoje pela abertura do processo, mas pode mudar de posição “em nome de algo maior”. Ou seja: se Cunha tirar o impeachment da gaveta. Aliados do peemedebista já procuraram o prefeito para fazer a ponte.
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