Nesta terça-feira, o PSDB deve descer do muro em relação ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado por manter uma fortuna escondida na Suíça, em contas secretas. "Não dá para definir qual é a posição claramente. Já sabemos qual é, mas está faltando expressar. O partido não vai encabeçar um pedido de cassação, mas que diga que quer que Cunha se afaste, porque não dá para ele continuar sendo processado no Conselho de Ética e investigado no Supremo Tribunal Federal", disse o deputado Sílvio Torres (PSDB-SP), secretário-geral do partido.
Lideranças do PSDB, como o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) vinham apoiando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB--RJ) na esperança de que ele abrisse um processo de impeachment, mas perderam o entusiasmo depois que ele colocou o assunto em banho-maria.
"O líder Sampaio tem manifestado uma opinião mais contida, talvez por suas relações mais próximas com Cunha. Mas o presidente Aécio já deu a sinalização, já disse que Cunha não tem como se sustentar no cargo. Na próxima terça-feira, em reunião da Executiva Nacional, devemos confirmar nosso pedido de afastamento de Cunha da presidência da Câmara e reprovação aos crimes que ele cometeu, confirmados nas provas divulgadas", afirmou Torres.
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