Blog do Kennedy
O PSDB rompeu com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), porque viu que ele tirou o pé do acelerador da articulação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O recado do PSDB é o seguinte: se não aceitar um pedido de abertura de processo de impeachment, os tucanos vão bombardear Cunha no Conselho de Ética e jogar pela cassação do mandato dele.
Esse gesto do PSDB aproxima o presidente da Câmara um pouco mais do governo, mas não é garantia de que o peemedebista enterre o impeachment. Cunha fará o que achar melhor para tentar sobreviver politicamente. Logo, a ameaça contra Dilma continua no arsenal do presidente da Câmara.
Fritura federal
Voltou a crescer a pressão para que a presidente Dilma demita Joaquim Levy e indique o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda.
Além do PT e do ex-presidente Lula, ministros e auxiliares da presidente avaliam que Levy perdeu credibilidade e força política para realizar o ajuste fiscal. Uma troca seria necessária. Mas Levy luta para ficar. Dilma ainda hesita. E Meirelles aguarda uma decisão.
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