O deputado federal Jarbas Vasconcelos, dissidente do partido, disse nesta terça-feira que as eleições para escolha do novo líder do PMDB na Câmara dos Deputados, marcadas para acontecer no próximo dia 17 de fevereiro, estão se consolidando com uma disputa de candidatos que não estão comprometidos com as mudanças que o partido poderia colocar em prática e que o País tanto precisam. Ele citou como exemplo a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o impeachment da presidente Dilma.
“Não há a menor possibilidade de votar numa pessoa que representa o pensamento, os interesses e a conduta do atual presidente da Casa”, explicou Jarbas se referindo ao deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que disputa a liderança do PMDB com o apoio de Eduardo Cunha.
“Já o outro candidato é governista e consequentemente contra o impeachment. Defende esse Governo falido que aí está”, complementou o parlamentar pernambucano numa referência ao deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Caso a disputa pelo comando do PMDB na Câmara fique restrita a Motta e Picciani – já que o prazo para a inscrição de novos candidatos só se encerra no dia 3 de fevereiro -, Jarbas Vasconcelos irá votar em branco.
“Caso não se candidate alguém que seja de fato da oposição e a favor do impeachment, não terei outra coisa a fazer senão votar em branco”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário