Dados da quebra de sigilo mostram que a ONG Instituto Lula recebeu doações de 23 empresas para financiar suas atividades, principalmente as construtoras que roubaram a Petrobras, conforme apurou a Operação Lava Jato.
Além de doações de construtoras como Odebrecht e Andrade Gutierrez, cujos executivos foram presos, envolvidos na gatunagem, o Instituto Lula foi mantido por gente do tipo Carlos Alberto Di Gênio, domo do Grupo Objetivo/Unip, além de bancos como o Safra e da Brasif, empresa acusada de fazer pagamentos à jornalista Mirian Dutra, ex-amante do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
A Paic Participações, de Abílio Diniz, ex-Grupo Pão de Açúcar, contribuiu com R$ 2 milhões. Outra doadora foi a Fundação Brava, de Carlos Alberto Sicupira, um dos donos da Ambev e um dos brasileiros mais ricos na lista da revista “Forbes”.
Os dados das finanças se referem ao período de 2011 a 2014. O total doado ao instituto no período foi de R$ 34, 9 milhes.
Há também doadores não identificados pela Receita Federal, como “Hospital de Clínicas” e “Lets Câmbio Prêmio”, e uma produtora de cinema de São Paulo, Movie & Art.
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