quarta-feira, 6 de abril de 2016

PMDB tenta debelar rebelião interna e proteger Temer


Jucá substitui vice no comando da sigla e ministros resistem a deixar cargos. Renan é peça-chave
El País - Afonso Benites
Está declarada a guerra entre os dois PMDBs: o oposicionista e o governista em torno do Governo Dilma Rousseff e do impeachment. Supunha-se que a queda de braço entre as duas alas deveria arrefecer depois que a legenda decidiu, em uma reunião-relâmpago no último dia 29 e por aclamação, entregar todos os 600 cargos que possui na administração federal incluindo os sete ministérios que tinha até a semana passada.
Mas o que veio depois não seguiu exatamente o script, sinalizando que a ala do vice Michel Temer não exibe controle incontestável na legenda. Dos sete chefes de pastas, apenas um a devolveu ao Governo, Henrique Eduardo Alves, que comandava o Turismo. Os outros seis se “colaram” à cadeira e estão reticentes em liberá-las, mesmo que seja para a gestão Dilma Rousseff ampliar o seu balcão de negociação e tentar obter mais votos contra o pedido de destituição que avança na Câmara dos Deputados.

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