Em novo pronunciamento à nação na tarde deste sábado (20), o presidente Michel Temer fez duras críticas ao empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, dizendo que a “gravação clandestina” feita por ele “foi manipulada e adulterada com objetivos nitidamente subterrâneos”.
“O autor do grampo está livre e solto, passeando pelas ruas de Nova York. E o Brasil, que já tinha saído da mais grave crise econômica de sua história, vive agora, sou obrigado a reconhecer, dias de incerteza. Ele não passou nenhum dia na cadeia, não foi preso, não foi julgado, não foi punido, e pelo jeito não será”, declarou o presidente.
Para refrescar a memória dos nossos leitores, em 2013 Temer entrou numa disputa com o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pelo “passe” do empresário Júnior Friboi, irmão de Joesley Batista.
Eduardo convidou-o para se filiar ao PSB a fim de disputar o governo de Goiás naquele ano. No entanto, Temer também entrou em ação e conseguiu levar o empresário para o PMDB em maio de 2013.
A filiação de Júnior Friboi ao PMDB rachou o partido e ele acabou não sendo candidato. Perdeu a parada para o ex-governador Iris Rezende, que acabou sendo derrotado pelo atual governador Marconi Perillo (PSDB).
Nenhum comentário:
Postar um comentário