O ministro José Múcio (TCU) confessou nesta sexta-feira (12), no Recife, que está sendo alvo de questionamentos por ter defendido numa entrevista de rádio o direito de o ex-presidente Lula disputar as próximas eleições.
Segundo ele, se Lula for impedido de disputar, sem que haja uma “prova inconteste” contra ele, qualquer candidato que vencer a eleição terá muitas dificuldades para governador.
O ministro voltou a defender a aprovação da reforma da previdência dizendo que se ela não for feita agora o Brasil poderá ter o mesmo destino do Rio de Janeiro, onde falta dinheiro inclusive para pagar os aposentados.
Questionado sobre o processo do TCU que rejeitou as contas da ex-presidente Dilma Rousseff devido à prática de “pedaladas fiscais”, o ministro disse que a petista teria evitado o impeachment se tivesse mais jogo de cintura.
“Se fosse Lula (o presidente), teria contornado a situação e até subido nas pesquisas”, afirmou o ministro pernambucano que foi nomeado para o TCU pelo ex-presidente.
“Se fosse Lula (o presidente), teria contornado a situação e até subido nas pesquisas”, afirmou o ministro pernambucano que foi nomeado para o TCU pelo ex-presidente.
Ele defendeu a instituição de um órgão de controle externo para fiscalizar os ministros do TCU e os conselheiros dos Tribunais de Contas dizendo que esse órgão poderia ser o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Disse que respeita a posição do presidente da Atricon, Valdecir Pascoal (TCE-PE), favorável à criação do Conselho Nacional dos Tribunais de Contas, mas teve que ele seja uma estatal a mais nas costas do contribuinte.
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