Coluna Fogo Cruzado
Lula, depois que deixou a Presidência da República em 2010, passou a ganhar a vida como palestrante, levando informações para várias partes do mundo sobre as conquistas sociais do seu governo. Cobrava por palestra 700 mil, sendo na ocasião um dos palestrantes mais caros do mundo. E, com a facilidade de se expressar que Deus lhe deu, acumulou em pouco mais de quatro anos um patrimônio superior a 27 milhões. Com esse dinheiro, poderia realizar o sonho de qualquer cidadão de classe média: comprar um sítio nas proximidades de São Paulo (Atibaia) para passar os finais de semana com a mulher, e um apartamento na praia de Guarujá para veranear com os filhos e netos. Todavia, deslumbrado com os “novos amigos” que conquistou no exercício do poder (Léo Pinheiro, Marcelo Odebrecht, José Carlos Bunlai, etc.), acabou aceitando de empreiteiras tanto o imóvel de Atibaia quanto o tríplex do Guarujá. Foi seu maior erro político desde a fundação do PT há 37 anos. Pelo recebimento dos dois “presentes”, responde a vários processos na Justiça e num deles foi condenado ontem a 12 anos e 1 mês de reclusão, inicialmente em regime fechado, estando automaticamente enquadrado na Lei da Ficha Limpa, e consequentemente fora da disputa pela sucessão de Michel Temer.
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