Do G-1 em Petrolina
O corpo do ex-deputado Osvaldo Coelho chegou por volta das 9h na Biblioteca da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), onde está sendo velado. O caixão veio de Recife, capital pernambucana, em um voo fretado, junto a alguns familiares. O carro da funerária foi acompanhado por uma fila de veículos, que percorreram várias avenidas de Petrolina.
A família está muito abalada. Filhos, irmãos e netos estavam bastante emocionados no momento do último adeus. Alguns admiradores já aguardavam na Biblioteca a chegada do corpo do ex-deputado. Os irmãos Augusto Coelho e Geraldo Coelho estavam presentes, mas não conseguiram falar com a imprensa. A filha de Osvaldo Coelho, Patrícia Coelho, destacou o legado que o pai deixou, não apenas para a família, mas para todos os sertanejos.
“Eu diria que papai foi uma pessoa que tinha um amor à vida. Ele agradecia todos os dias por mais um dia. E ele amava este Sertão como ninguém, tanto que ele odiava ficar em qualquer outro lugar e por isso quisemos trazer o corpo dele o mais rápido possível, para que ele ficasse junto aos sertanejos, pessoas que ele tanto amava. O legado que ele deixa é o amor ao trabalho. Ele sempre dizia que não há dificuldade no mundo que muito trabalho não possa passar. Tanto que conseguiu transformar a região, que antes era seca, em um lugar próspero que o Brasil inteiro conhece como produtora de alimentos”, disse.
Patrícia Coelho lembrou ainda a luta pela implantação da Univasf. “Eu dizia a ele: 'Mas papai, o senhor já foi tão humilhado em Brasília, então desista. Ele dizia que não conjugava os verbos desistir e desanimar e completava que só parava quando a universidade estivesse implantada”, contou.
O ex-deputado Osvaldo Coelho morreu na noite de ontem na sua casa em Recife, após um ataque cardíaco. Ele tinha 84 anos e mais de 40 dedicado à política em prol do sertanejo. O sepultamento está previsto para às 17h no cemitério Campo das Flores, no Centro de Petrolina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário