O PPS estuda que medidas tomará em relação ao ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e sua relação com empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
"Todos os escândalos do PT passam pela Casa Civil", disse o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), citando José Dirceu, Antonio Palocci, Erenice Guerra e a própria presidente Dilma Rousseff, todos nomes que já comandaram a pasta.
"É o principal cargo do governo e é preciso ter alguém com relações com o mundo empresarial, da propina, do negócio", afirmou o parlamentar.
Interceptações de mensagens de celular ao qual a reportagem teve acesso indicam que Wagner teria ajudado o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro a negociar liberação de pagamento com o Ministério dos Transportes em 2014. Pinheiro foi condenado a 16 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema desenvolvido dentro da Petrobras.
As mensagens também apontam para supostas tratativas envolvendo Wagner, então governador da Bahia, de financiamento de campanhas da eleição municipal de Salvador em 2012.
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