Na coluna de ontem, noticiei que setores ligados à coligação que elegeu o governador Paulo Câmara (PSB) teriam estendido as mãos ao ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro, para a retomada do diálogo que teria repercussão de imediato nas eleições majoritárias de 2018. O trabalhista se elegeu senador na chapa de Eduardo Campos em 2010, ao lado do Humberto Costa, ambos hoje atuando no campo de oposição ao Governo.
O que se diz em Brasília é que a retomada de Armando ao velho ninho pelo qual foi eleito se daria pelo pouco entusiasmo dele em disputar o Governo do Estado, mais uma vez, em 2018, enfrentando as mesmas forças que o derrotaram para governador. Logo cedo, um aliado do ministro disse que em política nada é impossível, mas que Armando se constitui na grande liderança que a oposição aposta para retomar o poder estadual.
A repercussão da nota levou o próprio ministro a enviar a seguinte nota de esclarecimento, que transcrevo abaixo e destaco neste espaço pela sua importância.
“Meu caro Magno,
Em respeito à opinião pública de Pernambuco e aos nossos companheiros da oposição no Estado esclareço que jamais cogitei a possibilidade de vir a compor com as forças que hoje se alinham ao Governo de Pernambuco.
O resultado do pleito passado nos apontou o caminho da oposição, que deve cumprir um papel insubstituível e irrecusável, qual seja, o de fiscalizar o Executivo Estadual e promover permanente avaliação das políticas públicas que estão hoje em curso. Desse papel não nos afastaremos.
Quanto às disputas futuras, na perspectiva de 2018, qualquer avaliação é ainda muito precoce e, por isso mesmo, precária. De qualquer modo, estou e estarei sempre à disposição do nosso campo político para qualquer missão que me seja apontada.
Com o apreço de sempre”.
Armando Monteiro Neto
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