Para o deputado federal Jarbas Vasconcelos, o anúncio oficial do rompimento do PMDB com o Governo Dilma Rousseff consolida o processo de impeachment da presidente. Na última semana, o deputado pernambucano já tinha adiantado ao Blog a decisão da legenda.
Na reunião do partido nesta terça-feira (29), que durou cerca três minutos, o deputado dividiu a bancada com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e alegou ter ficado constrangido.
“Fiquei constrangido de dividir a mesma mesa. Esse cidadão não tem a menor condição de presidir a Câmara dos Deputados muito menos um processo de impeachment. Mas se os fatos caminharam para isso, cuidemos de um para depois tiramos o outro. O tempo dele também já acabou. As denúncias contra ele só aumentam”, disparou Jarbas.
Nesta segunda-feira (29), um dia antes de o PMDB bater o martelo oficialmente, o deputado defendeu um governo de coalizão caso a legenda assuma a presidência. “Se o partido assumir a Presidência da República, tem que ficar claro que não se poderá fazer um governo do PMDB. Tem que ser um governo de coalização, com representantes dos demais partidos inclusive do PT. E se o PT não quiser participar, é outra coisa. Mas tem que ser um governo de entendimento. Será uma travessia longa e penosa. O País precisará da soma de forças para sair da situação que está hoje”.
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