sábado, 2 de abril de 2016

Petistas têm receio do que Silvio Pereira pode falar


Ex-secretário preso nesta sexta-feira já revelou detalhes sobre o mensalão
O Globo - Sérgio Roxo
Depois de uma semana com notícias favoráveis ao PT e ao governo, a 27ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Carbono 14, caiu como uma ducha de água fria na cúpula da legenda. Os petistas acreditam que o juiz Sérgio Moro novamente agiu politicamente ao deflagrar a operação. Também revelam receio com o que ex-secretário geral do partido Silvio Pereira, o Silvinho, possa falar aos policiais e procuradores. As investigações da Polícia Federal mostram que Silvio recebeu R$ 1,611 milhão de fornecedoras da Petrobras ou operadores de propina da estatal entre 2009 e 2012.
— O Sérgio Moro puxou a Carbono 14 porque esta semana estava boa para nós. Ele não tem limites. Pega uma coisa que estava na gaveta e vai soltando aos poucos, de pedacinho em pedacinho — afirmou um aliado do ex-presidente Lula.
A avaliação é que, diante do histórico do ex-dirigente, um eventual depoimento de Silvinho possa causar um fato político negativo. Em 2006, em entrevista ao GLOBO, ele revelou detalhes sobre o funcionamento do mensalão, disse que o plano do operador Marcos Valério era arrecadar R$ 1 bilhão com negócios que envolviam pendências do governo e falou sobre o envolvimento da cúpula partidária nas irregularidades. Ao final, se arrependeu do que disse.

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