Gabriel Garcia
De Brasília
Com o pacote econômico em pleno vapor, o governo Michel Temer tem motivo para comemorar os dois meses desde a queda da presidente afastada Dilma Rousseff. Temer coleciona vitórias importantes no Congresso. Levando-se em consideração 45 votações nominais entre 12 de maio e 14 de julho, a média de apoio ao governo na Câmara é de 57,19%.
Para efeito de comparação, em seu primeiro mandato, Dilma obteve 48,19% (281 votações analisadas). No segundo (analisado até 11 de maio), a média foi de 48,72% (229 votações). O índice de adesão é superior a 50% em 23 dos 27 partidos com representação na Câmara.
O levantamento é da empresa de consultoria política Arko Advice, com sede em Brasília. O governo sofreu apenas uma derrota na Câmara, revertida uma semana depois. Por insuficiência de votos, a Casa não aprovou a urgência para o projeto de lei que trata da renegociação da dívida dos estados. Eram necessários 257 votos, mas faltaram quatro. Na semana seguinte, a urgência foi aprovada por 337 a 105.
Mas, segundo a consultoria, foi a eleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) que mostrou grande capacidade de articulação dos aliados, o que garante “boas perspectivas para a agenda do governo no segundo semestre”.
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