quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Batata desqualifica nota emitida pelo PSB de Capoeiras


Por Carlos Batata
Em resposta a nota de repúdio emitida pelo PSB de Capoeiras, em favor da prefeita daquele município, Neide Reino, tenho em consideração que a mesma é desqualificada, pois não cuidou de responder ao mérito dos fatos contidos em nota anterior assinada por nós. E nem poderia! Pois os fatos noticiados são verdadeiros e estão consubstanciados através de vídeos, áudios boletins de ocorrência e testemunhos que embasam a denúncia formulada na Polícia Federal e as AIJE’s (Ação de Investigação Judicial Eleitoral).
Como se vê, não existe defesa plausível para a prefeita Neide Reino e ao seu grupo restrito. Por isso, a referida nota de repúdio só se restringe a promover ataques pessoais e de ordem política direcionados a minha pessoa. Além do que nem a prefeita nem os demais mencionados tiveram coragem de sequer assinar a tal “Nota de Repúdio”. É mais cômodo se esconderem atrás do nome de uma sigla partidária. Quem é o PSB de Capoeiras, se não a própria prefeita e seus pares?
Quanto ao que diz a referida nota de repúdio, as denúncias que fizemos não são levianas nem inconsequentes. Apresentamos provas contundentes da prática de crime eleitoral, corriqueira em sua campanha.
Quanto à afirmação de que durante a campanha eu teria acusado a prefeita de ser “conivente com a bandidagem”, isso não é verdade. Afirmei que ela era complacente com os crimes que vinham ocorrendo com frequência em Capoeiras. Ou seja, estava agindo de forma negligente em relação à falta de segurança no município. E reafirmo aqui as minhas críticas quanto a sua inércia nessa seara.
Não se comprometeu com a instalação de câmeras de segurança na cidade, formação de uma guarda municipal, oferecimento de apoio à polícia militar e polícia civil, etc, diferentemente do que ocorre nas demais cidades vizinhas da região. Somente durante a sua gestão ocorreram mais de 100 assaltos e ela nunca se pronunciou nem se dignou ir ao Secretário de Defesa Social ou ao Chefe de Polícia para buscar soluções ou parceria. Tendo esta iniciativa cabido a nós, como é sabido no agreste do Estado e foi amplamente foi divulgado nos blogs da região. O curioso é que quem falou na rádio que a prefeita era conivente com a bandidagem foi o empresário local Raildo Santino, que era seu adversário e hoje é seu aliado político.
Com relação à afirmação de que nós foi quem compramos votos, isso é uma ilação! Ao contrário do que diz a nota de repúdio, nosso grupo não foi “protagonista de prisões por compra de votos no dia da eleição”. Trata-se de um episódio que já foi esclarecido perante à Justiça e a polícia local: uma pessoa da coordenação da nossa campanha estava providenciando a distribuição do combustível para os veículos credenciados pelo Partido junto à Justiça Eleitoral para o transporte de eleitores, conforme fora orientado pelo cartório eleitoral local. Apenas isso! Até porque, além de não ser o tipo de política que costumo praticar, a nossa campanha foi conhecida em toda região do agreste como uma campanha de parcos recursos. Inclusive, um dos motes de campanha que os eleitores criaram foi “O povo quer o liso! ” Na verdade, é um contrassenso que queiram nos atribuir compra de votos. Estão querendo inverter os papéis. Pois o próprio grupo da prefeita é que se vangloriava e dizia aos quatro cantos do município que eles tinham dinheiro para “comprar o povo” e nós não. O próprio marido da prefeita Neide, o ex-prefeito e secretário de governo Neném, costumava nos xingar de “partido de esmoleu”.
Para eles pode ser motivo de orgulho ter dinheiro “para compra voto” como eles diziam. Para mim, é motivo de orgulho ter realizado uma campanha com recursos singelos, baseada em propostas e compromissos, conquistado a confiança dos eleitores e ter alcançado a expressiva votação que tivemos.
Quanto à afirmação contida na referida nota de que eu teria dito “nem que Jesus voltasse me impediria de ser prefeito” e “iria ser prefeito de todo jeito” isso é um absurdo descabido! Primeiro porque seria uma afronta à minha formação religiosa e segundo porque não deixo a vaidade pautar o meu direcionamento político. Ao contrário dos meus adversários. Quem parecia querer vencer as eleições a qualquer custo era a prefeita e seu grupo, pois constantemente ela dizia sem cerimônia para quem quisesse ouvir, inclusive aos seus próprios eleitores que “vendia a Prefeitura, mas não perdia a eleição”, que “o sangue daria na canela, mas não nos deixaria ganhar a eleição”. E o marido dela (prefeita) ia mais além: chegou a afirmar, suponho que em sentido figurado, que “vendia ela própria (a mulher), mas não perdia as eleições”.
Não é a nós, portanto, que o desequilíbrio afeta. Mas esse sim permeou a campanha da nossa adversária.
Quanto aos ataques infames específicos em relação às considerações sobre a “destruição” do patrimônio da minha família, considero algo extremamente pessoal. No entanto, me sirvo da leveza e tranquilidade em afirmar que se hoje figuro de forma modesta no que concerne à patrimônio, isso se dá pelo simples fato de que desde que ingressei na vida política nunca me locupletei do dinheiro público, nunca tive ganância e sempre busquei servir. Independente de tudo isso, sempre cuidei da minha família, não apenas em sentido econômico, mas principalmente como filho, pai, irmão, tio, primo... todas as vezes quando fui demandado, tanto é que graças a Deus prezo do amor, carinho e respeito de todos da minha estimada família.
Se me desfiz de algum patrimônio por motivo de ordem pessoal, isto não devo a ninguém, pois foi patrimônio adquirido única e exclusivamente com meu suor e trabalho. Diferentemente do “casal metralha” (prefeita Neide e seu marido, ex-prefeito Neném), os quais entraram há 16 anos na prefeitura, sem possuírem nada antes e hoje acumulam grande patrimônio, como carros de luxo, mansão na qual residem em cidade vizinha, fazenda... tudo obviamente em nome de laranjas. Nada aparece em nome deles.
No que diz respeito às “ferramentas arcaicas” e “modelo falido” de fazer política que me acusam de praticar, reafirmo que me orgulho e continuarei me utilizando desse modelo, que é a política de propostas, de apresentação de ideias, de apresentação de um programa de governo focado nas áreas social, econômica e ambiental, que tem como finalidade recuperar o nosso município de Capoeiras, que há 20 anos sofre com governos desastrosos, principalmente pelos 8 anos de gestão do marido da atual prefeita e mais 4 anos da gestão atual dela própria. Sem contar ainda nas investigações que a prefeita sofre no Ministério Público Federal por desvios de recursos do FUNDEB e precatórios. Essas denúncias já foram, inclusive, transformadas em Inquérito Civil nº 1.26.005.000306/2015-49, na Procuradoria Federal em Garanhuns.
Foi trilhando a minha vida pública neste “modelo” que me elegi prefeito, deputado estadual e deputado federal, não me valendo da moeda de troca como fizeram a prefeita e seu grupo. Infelizmente, de algum tempo para cá, o que vem prevalecendo em Capoeiras, assim como em várias outras cidades do Nordeste e no resto do Brasil é esse modelo de “compra de votos”, no qual impera o abuso do poder econômico, humilhação e intimidação de eleitores.
Não! Na verdade, é esse modelo que eles (meus adversários) seguem que está falido. É esse modelo de fazer política que eles seguem de “compra de votos” que estará daqui há algum tempo fadado ao fracasso, pois é esse modelo que está levando políticos cacifados para a CADEIA! A exemplo do ex-governador do Rio de Janeiro, Antony Garotinho, que foi preso por compra de votos. Esse é o preço que se paga por compra de votos!

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