Fiscalizar as fraudes antes de iniciar uma reforma na previdência. Essa será a defesa do líder da bancada do DEM, na Câmara dos Deputados, deputado Efraim Filho.
Consciente e mostrando conhecer bem o assunto, o parlamentar paraibano ressaltou, em entrevista nesta segunda-feira (13), que irá trabalhar para evitar os excessos que o atual texto trás, assim como lutará para coibir que as mudanças mais severas recaiam apenas no ombro do assalariado, que já é historicamente penalizado.
“Precisamos reformular o sistema sem depositar no ombro do assalariado o peso dessas mudanças. É preciso cortar excessos, ajustar a tabela de idade. A longevidade do nosso povo cresceu, precisamos nos adaptar a isso, mas temos que fazê-la com muito cuidado. A minha visão em torno da reforma da previdência vai muito em cima da fiscalização das fraudes. Eu acho que existe muita fraude hoje, que faz o país perder milhões de reais, e o primeiro passo da reforma é que quem não merece ganhar benefícios não o esteja ganhando”, disse.
Conforme o parlamentar, o primeiro passo a ser dado é um pente fino nas fraudes, com fiscalização e cobrança de tributos.
“É preciso passar um pente fino, coibir as fraudes, para aí sim a gente ter um cenário real de qual o avanço que a reforma precisará fazer para equilibrar o nosso sistema e nós do DEM vamos trabalhar para que o texto seja melhorado, que sejam podados os excessos porque aquilo que acreditamos é que não se pode resolver em um instalar de dedos décadas de um desvirtuamento de um sistema que não funciona. Não pode ser do dia para noite. Antes de dizer um sim ou não vamos fazer um trabalho de construção de um texto melhor, aperfeiçoamento de regras para que avancemos”, explicou.
Além da reforma da previdência, a Câmara também deverá decidir, em 2017, outras reformas polêmicas, tais como a trabalhista, a do ensino médio, a polícia e também a tributária.
“2017 é um ano que não tem eleições, então dentro das características do nosso calendário, é o ano ideal para que a gente possa analisar matérias de uma profundidade maior. O que é possível ter hoje de consenso no país é que o modelo atual do Brasil está exaurido e esgotado. Ele nos levou a crise mais severa do ponto de vista econômico da nossa historia. São 3 anos de involução. Estamos com déficit econômico, fazendo o país ficar menor, produzindo menos, o que gerou o maior numero de desempregados que nossa história já viu, então não dá pra achar que esse é o modelo correto, por isso a necessidade de fazer reformas”, destacou.
E adiantou: “Sou a favor de que o país se modernize nas suas relações, inclusive nas relações trabalhistas. Precisamos tirar o excesso de burocracia, principalmente para o trabalhador”.
PB Agora, Márcia Dias
Consciente e mostrando conhecer bem o assunto, o parlamentar paraibano ressaltou, em entrevista nesta segunda-feira (13), que irá trabalhar para evitar os excessos que o atual texto trás, assim como lutará para coibir que as mudanças mais severas recaiam apenas no ombro do assalariado, que já é historicamente penalizado.
“Precisamos reformular o sistema sem depositar no ombro do assalariado o peso dessas mudanças. É preciso cortar excessos, ajustar a tabela de idade. A longevidade do nosso povo cresceu, precisamos nos adaptar a isso, mas temos que fazê-la com muito cuidado. A minha visão em torno da reforma da previdência vai muito em cima da fiscalização das fraudes. Eu acho que existe muita fraude hoje, que faz o país perder milhões de reais, e o primeiro passo da reforma é que quem não merece ganhar benefícios não o esteja ganhando”, disse.
Conforme o parlamentar, o primeiro passo a ser dado é um pente fino nas fraudes, com fiscalização e cobrança de tributos.
“É preciso passar um pente fino, coibir as fraudes, para aí sim a gente ter um cenário real de qual o avanço que a reforma precisará fazer para equilibrar o nosso sistema e nós do DEM vamos trabalhar para que o texto seja melhorado, que sejam podados os excessos porque aquilo que acreditamos é que não se pode resolver em um instalar de dedos décadas de um desvirtuamento de um sistema que não funciona. Não pode ser do dia para noite. Antes de dizer um sim ou não vamos fazer um trabalho de construção de um texto melhor, aperfeiçoamento de regras para que avancemos”, explicou.
Além da reforma da previdência, a Câmara também deverá decidir, em 2017, outras reformas polêmicas, tais como a trabalhista, a do ensino médio, a polícia e também a tributária.
“2017 é um ano que não tem eleições, então dentro das características do nosso calendário, é o ano ideal para que a gente possa analisar matérias de uma profundidade maior. O que é possível ter hoje de consenso no país é que o modelo atual do Brasil está exaurido e esgotado. Ele nos levou a crise mais severa do ponto de vista econômico da nossa historia. São 3 anos de involução. Estamos com déficit econômico, fazendo o país ficar menor, produzindo menos, o que gerou o maior numero de desempregados que nossa história já viu, então não dá pra achar que esse é o modelo correto, por isso a necessidade de fazer reformas”, destacou.
E adiantou: “Sou a favor de que o país se modernize nas suas relações, inclusive nas relações trabalhistas. Precisamos tirar o excesso de burocracia, principalmente para o trabalhador”.
PB Agora, Márcia Dias
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