Folha de S.Paulo
Policiais civis que protestavam nesta quarta-feira (8) contra a reforma da Previdência tentaram invadir o Salão Verde da Câmara dos Deputados e entraram em confronto com policiais legislativos. Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos manifestantes chegou a sacar uma arma no auge da confusão. A assessoria da Casa, no entanto, disse não poder afirmar que alguém entrou armado.
De acordo com a assessoria de imprensa da Câmara, cerca de 300 representantes de forças de segurança –a maioria policiais civis– tinham um encontro marcado em um auditório da Casa. Eles começaram a entrar individualmente, mas depois invadiram o prédio.
O gás de pimenta chegou a ser sentido no plenário. Policiais, manifestantes, funcionários e jornalistas sofreram igualmente os efeitos do gás.
Maia, que comandava a sessão, afirmou que parte dos manifestantes se excedeu e que não será com violência que a reforma da Previdência será barrada. "Se acharmos que esse é o caminho para não votar a reforma da Previdência então vamos para a ditadura", afirmou.
Ninguém foi detido e um policial legislativo machucou o joelho, segundo a assessoria da Câmara.
Nesta quinta (9) a Câmara deve instalar a comissão especial que irá analisar o tema. O governo de Michel Temer pretende aprovar as medidas ainda no primeiro semestre.
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